A vida do Buda - Sidarta Gautama


Cariocas recorrem a templos budistas em busca de paz - Jornal O Globo

Nascido no clã Shakya, no início do período Mágada (546-424 a.C.), nas planícies de Lumbini, no sul do Nepal.

Sidarta Gautama vivia isolado em seu palácio ao meio do luxo e da ostentação. Insatisfeito com a futilidade de sua condição, resolveu abandoná-la e, ao se deparar com o sofrimento, a velhice, a doença e a morte, que não conhecia, juntou-se aos monges brâmanes tornando-se um asceta errante. Por meio do jejum e da penitência queria encontrar respostas para o sofrimento universal.

A vida contemplativa, no entanto,não foi suficiente para responder a seus questionamentos sobre o sofrimento universal. Inquieto, Sidarta abandonou os monges e passou a seguir seus próprios caminhos, de solidão e meditação, rejeitando o ascetismo e buscando um caminho intermediário entre o luxo e a automortificação, capaz de conduzi-lo à verdade.

Após sete semanas sentado ao pé de uma figueira, imperturbável diante das tentações do demônio Mara, encontrou finalmente as respostas que procurava, chegando assim à iluminação. Sidarta alcançou assim o nirvana ("extinção da chama da paixão e dos desejos"). A partir desse momento, tornou-se Buda, o Iluminado, passando a questionar as verdades dos Vedas e seus ensinamentos.

Nos quarenta e cinco anos seguintes percorreu a planície do Ganges, na região central da Índia, ensinando as suas doutrinas a um grupo heterodoxo de pessoas.

Morreu aos 80 anos, na cidade de Kushinagar. Os Budistas chamam sua morte de paranirvana,o que significa que seu trabalho como buda foi concluído.

A sua relutância em nomear um sucessor ou em formalizar a sua doutrina levaria à formação de vários movimentos nos séculos seguintes. Em primeiro lugar surgiriam as escolas do budismo Nikaya (das quais só sobreviveu o Teravada) e mais tarde o Mahayana.

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